Apite! divulga espetáculos do 17º Pirateatrando


Dez companhias de artes cênicas piracicabanas se inscreveram no 17º Pirateatrando (Mostra de Teatro de Piracicaba) e apresentam seus espetáculos entre os dias 1 e 8 de setembro no Teatro Municipal Dr. Losso Netto. A realização do evento, que tem entrada gratuita, é da Apite! (Associação Piracicabana de Teatro) em parceria com a Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural).
Uma das características da mostra, destaca a integrante da Apite!, Bêne Giangrossi, é a heterogeneidade das trupes. “Temos desde grupos com formação de elenco mais recente até os mais experientes, o que é muito importante, pois um dos objetivos do Pirateatrando é promover a troca de experiências”, diz ela, lembrando que o evento é uma forma de valorizar as artes cênicas na cidade e incentivar o movimento teatral.
A mostra funciona como seletiva para o 6º Fentepira (Festival Nacional de Teatro de Piracicaba) e quatro dos dez inscritos vão passar por análise técnica de um júri, que ainda está sendo definido pela Apite!, para que até três atrações entrem no Festival, marcado para 29 de outubro a 6 de novembro.
Bêne conta que a diretoria da Apite! trabalha – em conjunto com a comissão organizadora do Fentepira – na definição de uma agenda de espetáculos convidados para o Pirateatrando, que será divulgada em breve, assim como a ordem das apresentações. A intenção é que as encenações possam acontecer em outros locais além do Teatro Municipal.

INSCRITOS – A Tragatralha Cia. de Teatro inscreveu para a seletiva o espetáculo Nhô Lica – Aventuras e Desventuras do Capitão Félix do Amaral, trama que narra a vida do homem que garimpava pedregulhos pela cidade acreditando juntar uma fortuna de incalculável valor.
Já o Grupo Forfé de Teatro vai participar do Pirateatrando com dois espetáculos: Sobre Meninos, Mendigos e Poetas, que não concorrerá a uma vaga no Fentepira este ano por já ter se apresentado no Festival em 2010, e a peça Forfé Canta Lilás, inscrita para a seletiva. Neste caso, a trupe propõe o encontro entre o teatro e a música para “cantar” o caminho de um menino por uma estrada em busca de um amor separado há muito tempo.
Na seletiva está ainda o Andaime Teatro, com a comédia-dramática Horário Nobre, sobre a trajetória de duas figuras miseráveis – Rato e Zé – num pequeno barraco.
A Cia D’ vergente de Teatro vai para a seletiva com A Sombra de Medéia, montagem sobre cinco mulheres que, a exemplo da tragédia grega, assassinam seus próprios filhos e maridos.
A Cia. Atitude traz o infantil Teatro de Fantoche, peça sobre um palhaço que vivia triste por dentro e feliz por fora, mas que ao embarcar numa superaventura fica apaixonado por uma palhacinha.
A comédia O Anel de Magalhão, inscrita pelo Grupo Atuação, traz 16 atores para contar a história do esperto e trapaceiro João Teité, da vidente Tia Beralda, do rico e avarento Mané Marruá, das caipiras Teúsa e Mateúsa, entre outros personagens.
O Grupo Forfezinho de Teatro vai apresentar quatro experimentos cênicos em forma de exercício interpretativo, a partir de cenas da peça Eles Não Usam Black Tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
O 17º Pirateatrando terá ainda a Cia de Teatro Zarastrusta e a peça cômica Doutor Acaso, a Cia Dois Amigos com Diálogos e o Grupo Pirando em Cena com Arlequim, Servidor de Dois Amos.
SERVIÇO
17º Pirateatrando (Mostra de Teatro de Piracicaba), de 1 e 8 de setembro no Teatro Municipal Dr. Losso Netto e em outros espaços culturais da cidade.
Realização: Apite! (Associação Piracicabana de Teatro) e Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural).
 Fonte: Fentepira

Planeta dos Macacos: A Origem – crítica

     O filme é melhor do que você imagina, é o que posso afirmar para os que têm pressa em saber qual a opinião do crítico!
      Quando assisti “Planeta dos Macacos”, por volta de 1975, o filme causou grande impacto em mim. Charlton Heston com sua forte presença de cena era um astronauta que ficara em êxtase por séculos e caíra supostamente em outro planeta onde macacos eram a espécie predominante e os humanos eram uma espécie inferior, aparentemente irracional e incapaz de se comunicar verbalmente.
      Ao fim do filme, no momento em que o Coronel George Taylor se depara com a imagem magnífica da Estátua da Liberdade inclinada e brotando da areia da praia, o filme ganhou uma dimensão toda nova. Ele caíra na Terra, em um futuro onde o Homem não mais dominava o planeta e onde algo acontecera e os macacos de alguma forma triunfaram evolutivamente.
      “Planeta dos Macacos: A Origem” (IMDB) consegue ser convincente em explicar como isto aconteceu ao mesmo tempo que entrega uma história comovente de injustiça, intolerância, liberdade e violência.
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      Esquecendo os óbvios subtextos, que acabam ficando em segundo plano diante das metas do filme, a obra dirigida competentemente por Ruper Wyatt (“The Escapist”) é objetiva e literal como poucas, e extremamente hábil em demonstrar a evolução do personagem digital, um símio exposto propositadamente a uma terapia genética que tencionava curar o Mal de Alzheimer.
      O cientista Will Rodman (James Franco) trabalha para a Gen-Sys, corporação de pesquisa de drogas revolucionárias de manipulação genética, o que permite que tente incansavelmente encontrar a cura para a doença do pai, que vive com ele.
      A símia que viria a dar a luz ao personagem principal visivelmente passa a ter ganhos cognitivos e o que Rodman considera uma cura para o Alzheimer começa a se mostrar mais que isso, mas um mal entendido acaba por ser fatal e ela acaba perecendo e desacreditando a droga “milagrosa”.
      Tendo herdado sua inteligência da mãe modificada pela terapia genética e após sua morte, o pequeno símio é adotado ilicitamente por Rodman, que passa a administrar a droga em seu pai, cujo estado melhora visivelmente.
      Quando o símio é batizado como Cesar começa a ficar claro para onde o filme vai e o desastre iminente começa a surgir no horizonte do enredo.
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      Daí em diante o filme, que provavelmente já o terá impressionado visualmente, passa a colocar diante do espectador cenas tão realistas e grandiosas, de símios quase imperceptivelmente digitais, que deverão deixá-lo estarrecido.
      Em um crescendo a obra faz várias referências ao filme de 1968 ao mesmo tempo que dá um espetáculo de interpretação através do personagem digital que rouba o filme completamente, bem como acaba por nos fazer torcer pela horda simiesca que começa a popular os quatro cantos da tela.
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      “Planeta dos Macacos: A Origem” é um exemplo da tecnologia usada de forma certa para contar uma boa história e – Ficção Científica ou não – qualquer membro da família, de qualquer idade, vai gostar do filme que é bem executado do início até o fim, fazendo justiça a franquia “Planeta dos Macacos” e enriquecendo o pano de fundo deste enredo de 43 anos de idade.
      No dia 26 de Agosto de 2011 vá ao cinema e descubra que o Futuro chegou… e que nós não estamos nele!
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Fonte: Outra Coisa

Engenheira cria primeira cerveja probiótica do País

      A cerveja apresenta diversos benefícios para a saúde. Os estilos escuros, como Porter e Stout, são ricos em flavonoides, antioxidantes capazes de prevenir o envelhecimento da pele e diminuir o colesterol ruim. Mas a bebida, que é uma das mais consumidas em todo o mundo, pode apresentar outras qualidades, inclusive leveduras probióticas. Essa foi a descoberta inédita da engenheira de alimentos e doutoranda em Engenharia Química, Amanda Felipe Reitenbach, de Florianópolis (SC).

      "Eu precisava fazer uma pesquisa de mestrado e como já havia trabalhado com cerveja, queria algo inovador e relacionado à bebida. Notei que havia uma tendência nos alimentos probióticos e comecei a pesquisar sobre o assunto, vindo a encontrar uma levedura do gênero Saccaromices, de alta fermentação, que correspondia às funções esperadas", explicou.
      Os alimentos probióticos são aqueles que contêm organismos vivos que fazem bem à saúde, principalmente à flora intestinal. A maioria dos alimentos com esta característica são derivados de leite, já que as bactérias usadas costumam viver no meio lácteo. Diferentemente destes alimentos, a cerveja precisava de uma levedura, ou teria seu sabor e aroma alterados. "A bebida ficaria mais ácida. Embora existam estilos com este sabor, como as Lambic, não são cervejas de alto consumo", disse. Além disso, por usar leveduras, Amanda destacou que é um produto 100% de origem vegetal.

      Ao longo das pesquisas, Amanda disse que contou com o apoio da cervejaria Heineken e testou a levedura nos estilos Pilsen e Weiss (de trigo), sendo eles de baixa e alta fermentação, respectivamente. "Embora a levedura continue viva na cerveja, ela é inativada e não há uma refermentação na garrafa, como acontece com alguns estilos. A bebida não é pasteurizada também para não matar a levedura e, por isso, não pode perder a refrigeração, tendo como vida útil 28 dias", contou a engenheira de alimentos.

      A cerveja probiótica desenvolvida por Amanda ainda não é comercializada e a Heineken ainda está analisando a possibilidade de produzi-la. Segundo a profissionais, a bebida traz benefícios à saúde, quando consumida com moderação em doses diárias de até 200 ml, afinal, é uma bebida alcoólica. "A cerveja probiótica ajuda a equilibrar a flora intestinal, inibe patógenos que fazem mal à saúde, ajuda a aumentar o colesterol LDL, conhecido como bom colesterol, aumenta as células de defesa do organismo e ajuda na absorção de nutrientes", enumerou.

     A bebida deve ser servida a uma temperatura média de 8°C para que suas   características sensoriais possam ser notadas e apreciadas. Temperaturas mais baixas deixariam as papilas gustativas amortecidas, escondendo sabores e aromas da cerveja. Já as leveduras, podem sobreviver a uma temperatura de até 40°C. "Só não acho que alguém vai querer provar a bebida nessa temperatura", brincou Amanda.

Heineken ratifica informação
      A Heineken foi procurada pelo Terra para falar sobre a possibilidade de fabricar a cerveja probiótica e sobre o apoio que ofereceu à pesquisa e recebeu a seguinte resposta oficial: "a Heineken Brasil não faz nenhum apoio oficial à pesquisa citada. A engenheira Amanda Felipe Reitenbach, por meio de contatos pessoais, conseguiu apenas que a fábrica doasse uma pequena quantidade do mosto de cerveja para poder fazer suas análises".
Assim, ainda não se sabe quando a cerveja probiótica poderá ser lançada no mercado.

A História de uma das tequilas mais famosas do mundo, José Cuervo


      Ela possui mais de 250 anos. É paixão, orgulho e a mais pura tradição mexicana. Liberdade, diversão e autenticidade são palavras que traduzem a essência da Tequila JOSÉ CUERVO, é reverenciada como a maior, mais famosa e mais antiga produtora de Tequila do mundo. Cada vez que se bebe um gole de tequila JOSÉ CUERVO, se bebe também um pouco da história do México.
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A história
A história da famosa marca de tequila JOSÉ CUERVO começou em 1758, quando Don José Antonio Cuervo obteve os direitos sobre uma faixa de terra na região de Guadalajara, estado de Jalisco, no México, com a concessão do Rei da Espanha Carlos IV. Na terra havia uma pequena fábrica para a produção de vinho tipo Mezcal (precursor da tequila). Em 1781, seu descendente, José Prudencia Cuervo, comprou terras de Hacienda de Abajo, aonde viria a ser construída a destilaria para fabricação da tequila JOSÉ CUERVO. No ano de 1795, o Rei da Espanha, Carlos IV, transferiu algumas terras para José María Guadalupe Cuervo, dando-lhe a primeira concessão comercial para produzir tequila. A fábrica foi imediatamente construída e começou a produzir tequila, chamada de “Vinho da terra” (The wine of the earth). Era primeira a tequila produzida no México. O “CUERVO” (corvo em espanhol), símbolo da tequila e da família Cuervo, começou a ser gravada em todo barril produzido pela destilaria para as pessoas que não sabiam ler espanhol.
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      Em 1805, María Magdelena Ignacia, filha de José María Guadalupe, se casou com Vicente Albino Rojas, que re-nomeou a destilaria para Fabrica La Rojeña. Rojas começou a promover os produtos da destilaria entre outros territórios mexicanos. Em 1859, Jesú Flores, um dos comandantes da destilaria, começou a expandir e ampliar os negócios de olho no mercado norte americano. Em 1873, os primeiros três barris foram exportados para o estado do Novo México, nos Estados Unidos. Somente em 1880 a tequila passou a ser distribuída em garrafas individuais e não mais em Damajuana (garrafa de vidro revestida de cortiça, de 5 litros com tampa de rolha), passando a ser uma companheira inseparável dos aventureiros que cruzavam as fronteiras com os Estados Unidos.-   -Em 1893 a tequila começou a ganhar prêmios nos Estados Unidos, tornando-a conhecida e apreciada pelos consumidores. Uma das mudanças mais importantes na história da empresa aconteceu em 1900, quando a tequila passou a levar o nome JOSÉ CUERVO. Em 1907 a tequila JOSÉ CUERVO ganhou o “Gran Premio” na cidade de Madrid. Com a reputação da melhor tequila do mundo a marca começou a se expandir pela Europa.
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-     Em 1938 a bebida ganhou ainda mais popularidade quando foi criado o coquetel Margaritas (feito de tequila e limão) no México. E a marca JOSÉ CUERVO aproveitou muito bem o sucesso do coquetel para se tornar a tequila líder do mercado. Em 1985, a marca introduziu no mercado, em comemoração aos seus 190 anos, a tequila JOSÉ CUERVO TRADICIONAL, apresentada em garrafas de 500ml e com o conceito de produção limitada e garrafas numeradas. Na década de 90 a empresa introduziu uma grande e ousada novidade: em 1995 lançou sua primeira tequila premium ao preço de US$ 75 a garrafa. Em 1997 já produzia 37 milhões de litros, exportando cerca de 76% de sua produção. Nos últimos anos, a JOSÉ CUERVO começou a introduzir no mercado outras variedades de tequilas (entre elas as tequilas com sabores e drinques prontos para beber), além das edições limitadas, aumentado consideravelmente seu portifólio de produtos.
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-     A empresa, uma das mais antigas e famosas fábricas de tequila do mundo, comemorou em 2008 seu 250º aniversário. Para comemorar o bi centenário foi lançada uma edição especial e limitada de aniversário da bebida chamada JOSÉ CUERVO 250, um lote de apenas 495 garrafas, que vinha em uma caixa para presente acompanhada de duas taças numeradas. Essa preciosidade, que ficou armazenada por mais de 100 anos e mais 3 anos envelhecida em barris de carvalho antes da sua mistura final, tinha preço de US$ 2.250. Passados mais de dois séculos, a empresa continua a ser dirigida por membros da família Cuervo, da 9ª e 10ª gerações.--

As tequilas: A marca JOSÉ CUERVO comercializa vários tipos de tequila:José Cuervo Especial (José Cuervo Gold)É o resultado da combinação de Tequilas “Jovens”, sem envelhecimento, com Tequilas “Reposado”, envelhecidas por no mínimo 6 meses em barris de carvalho. Possui sabor Amadeirado, levemente doce, com notas de Agave e baunilha.
José Cuervo Clásico
Introduzida no mercado em 2003, de sabor suave, cítrico, refrescante e levemente doce, é uma tequila branca, fruto de mistura de tequilas jovens e tequilas amadurecidas em barris de carvalho. Combina perfeitamente com margaritas, frozen margaritas, variados drinks, misturas com refrigerantes ou sucos com gelo.
Cuervo Flavoured TequilasUma linha de tequilas misturadas com sucos naturais de frutas nos sabores Cítrico (limão e outras frutas cítricas), Oranjo (laranja e outras frutas cítricas) e Tropiña (abacaxi e outras frutas tropicais). A linha foi introduzida no mercado em 2006.José Cuervo Margarita MixÉ uma linha de tequila (uma espécie de margarita) pronta para beber com sabores Golden (limão, tequila e licor Grand Marnier) e Authentic Cuervo Margaritas (tradicional drink mexicano). A linha foi introduzida no mercado em 2000.José Cuervo Black MedallionTequila de sabor mais suave e sofisticado, amadurecida por um ano em barris de carvalho. Introduzida em 2006, é uma das mais novas tequilas produzidas pela marca JOSÉ CUERVO.
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-José Cuervo Tradicional
       Inserida no grupo de Tequilas Premium, é 100% destilada do agave azul, e envelhecida por seis meses em barris de carvalho. De cor amarelo-palha, esta tradicional tequila tem sabor quente e picante. A produção é limitada e as garrafas, mais altas e esguias, também são numeradas. O rótulo muda todo ano (já que nele consta a indicação da idade da tequila). Por exemplo, nas garrafas da bebida produzida em 2004 aparece “209 años”.
Cuervo Reserva de La FamíliaA exclusiva tequila, como o próprio nome indica, faz parte de uma tradição familiar dos Cuervo de trazer os amigos para degustar as tequilas de sua adega particular. Em 1995, para celebrar o aniversário de 200 anos da marca CUERVO, a família decidiu compartilhar Reserva de La Família, uma tequila 100% agave e añejo (envelhecida em barril de carvalho), com o mundo todo, dando início à produção de edições limitadas.
José Cuervo Platino
Uma tequila Ultra Premium, elaborada através de um processo tradicional e de edição limitada.
--A bebida
       A Tequila nasceu do encontro do processo de destilação introduzido pelos espanhóis na época colonial, somado a uma planta muito antiga das terras mexicanas: o Agave Azul, uma espécie de babosa (e não um cacto como muita gente acredita). Segundo regulamento do governo mexicano, a autêntica Tequila deve ter no mínimo 51% de seus açucares provenientes da planta Agave Azul Tequilana Weber, da região de Tequila no México (que inclui 5 estados mexicanos), ter 100% de ingredientes naturais e ser 2 vezes destilada.
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Dados corporativos
  • Origem: México
  • Fundação: 1758
  • Fundador: Don José de Cuervo 
  • Sede mundial: Cidade do México, México
  • Proprietário da marca: Tequila Cuervo La Rojeña, S.A. de C.V.
  • Capital aberto: Não
  • Presidente & CEO: Juan-Domingo “Dobel” Beckmann
  • Faturamento: Não divulgado
  • Lucro: Não divulgado
  • Presença global: + 90 países
  • Presença no Brasil: Sim
  • Maiores mercados: México, Estados Unidos, Grécia, Canadá e Espanha
  • Funcionários: 1.400
  • Segmento: Bebidas alcoólicas
  • Principais produtos: Tequilas
  • Ícones: Suas garrafas quadradas
  • Slogan: Vive Cuervo.
  • Website: www.cuervo.com

A marca no mundo: A tequila JOSÉ CUERVO ESPECIAL é a mais vendida e conhecida do mundo, sendo encontrada em mais de 90 países, vendendo mais de 4.6 milhões de caixas (de 9 litros) anualmente. Atualmente a JOSÉ CUERVO possui um contrato de distribuição mundial com a gigante Diageo, permitindo assim que seus produtos estejam disponíveis nos maiores mercados consumidores mundiais.


Rihanna apresenta detalhes de show que fará no Rock in Rio

     Quando Robyn Rihanna Fenty deixou Barbados, ela ainda era uma adolescente de 15 anos. Nunca havia feito um show lá. Cantava somente na igreja New Testament Son of God, a poucos metros de sua residência na rua New Westbury. Agora, aos 23 anos e milhões de dólares mais rica, ela voltou para casa para uma mega-apresentação no Kensinton Stadium, assistido por 27 mil pessoas, mais de 10% da população local de 258 mil habitantes. O Dia viu o show e adianta como é Loud, espetáculo que estará no Rock in Rio no dia 23 de setembro e passará ainda por São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.
Juntos, Rihanna e Drake gravaram 'What's My Name', que está no álbum da cantora. Foto: Getty Images
     "Faremos algumas modificações para a apresentação brasileira. Talvez mudemos a ordem das músicas, o palco pode crescer, ganhar mais um telão. Teremos grandes efeitos especiais", contou Joe Sanchez, diretor do espetáculo.
      Os efeitos especiais, na verdade, apenas complementam a sensualidade de Rihanna no palco. A cantora mostrou que tem o rebolado de Barbados na veia e que não esqueceu suas raízes. Um dia antes de se apresentar para os conterrâneos, ela visitou sua antiga vizinha Dawn Johnson, 51 anos, que a viu crescer. "Lembro quando ela sentava na escada da varanda, aos 9 anos, cantando e fazendo o dever de casa. Ela gostava da Mariah Carey. É uma menina doce, nos visitou, trouxe o livro da turnê dela. Custa US$ 250 (aproximadamente R$ 401), sabia?", gabou-se Dawn.
     Na ilha, apesar de ser uma celebridade, a cantora anda livremente, dirige seu próprio carro, mergulha nas praias locais e toma sol na areia. À noite, gosta de ir à boate Sh&p in. "E quando sai, come um hambúrguer no trailer, sentada na calçada", entregou um segurança do lugar.
      Na escola, a Combermere School, onde estudou até os 14 anos, Rihanna não é esquecida. "Ela ganhou seu primeiro concurso de talentos aqui", relembrou June Browne, secretária do colégio. O boletim mostra que ela foi uma aluna regular e, no último ano, não passou em uma matéria porque faltou muito.
Sensualidade e muito suor no palco 
      Dividido em cinco partes, mais o bis, o show da turnê Loud é repleto de efeitos especiais e figurinos coloridos. Rihanna subiu ao palco com mais de uma hora de atraso porque, no último momento, queria trocar a ordem das roupas que usaria. Mas como já estava tudo sincronizado e cada troca leva dois minutos, acabou ficando com a ordem original.
      Com uma capa azul, Rihanna abriu o espetáculo cantando Only Girl in The World, mas logo arrancou o acessório, ficando só com um biquíni colorido em Disturbia. Plataformas que se moviam para frente e para trás no chão do palco faziam a cantora deslizar de um canto a outro. Com fôlego, Rihanna rebolou e suou muito para animar os fãs.
      "Temos quatro câmeras fixas com cinegrafistas e duas robôs para pegar todos os ângulos. Da mesa de controle, eu consigo editar as imagens que aparecem nos telões", disse Bertrand Paré, diretor de vídeo.
      As roupas coloridas deram lugar ao preto na parte do show batizada de Sex. Nela, Rihanna se soltou. Vestida com um smoking, ela surge no centro do palco em um trono, cantando Darling Nikki. É cercada pelas bailarinas, que logo arrancam sua roupa e, de maiô preto, na música S&M, a cantora é acorrentada por dois bailarinos e mostra toda a sua flexibilidade. Liberta das correntes, ela puxa da plateia supervip, que assiste ao show dos dois lados do palco, seu tio, e faz com ele uma simulação de sexo. A plataforma no centro do palco abaixa e ela some de cena. A volta é em cima de um tanque rosa, vestida de general.
      Com quepe, capa e um microvestido prateado, ela solta a voz em Hard e exibe sua habilidade na bateria emGlamorous Life. Termina com seu pelotão de bailarinos alinhados num mix de Run This Town/Live Your Life.
      Na parte mais lenta do show, que recebeu o nome de LoveHate, Rihanna sobe no centro do palco numa espécie de jaula. O romantismo toma conta com Unfaithful e segue com Hate That I Love You e California King Bed. Depois da calmaria, o ritmo acelera na quinta e última parte intitulada Fun. Nela, Rihanna toma até uma dose de rum, a bebida local de Barbados, para celebrar a música Cheers or Fading. A tão esperada Umbrella, que a fez despontar para o mundo, só aparece no bis.
Fonte: Terra

Chitãozinho e Xororó cantam com Sandy ao piano e Junior ao violão em gravação de DVD


     Chitãozinho & Xororó gravaram, na noite dessa segunda-feira (1), o DVD "40 anos - Sinfônico", na Sala São Paulo, na capital paulista. Comandado pelo maestro e pianista João Carlos Martins, que dois anos atrás teve a ideia de unir música clássica com sucessos da dupla, o concerto foi marcado pela emoção dos irmãos, que há 40 anos chegaram de trem a São Paulo justamente na Estação da Luz, onde hoje se encontra a Sala São Paulo.
      Além de João Carlos Martins, participaram da festa Maria Gadú, Fábio Jr., Jair Rodrigues, Fafá de Belém, Caetano Veloso, Sandy e Junior Lima, todos acompanhados pela Orquestra Bachiana Filarmônica.
     Quando as luzes se apagaram para o início do concerto, o ator Lima Duarte entrou no palco para ler um depoimento do escritor Paulo Coelho, em que assumia sua felicidade ao descobrir que uma de suas composições com Raul Seixas, "Tente Outra Vez", havia feito com que Chitãozinho e Xororó não se separassem no final dos anos 70. Os irmãos escutaram a canção no rádio e decidiram enfrentar todas as dificuldades e seguir a carreira adiante.
      A música escolhida para abrir o show foi "Fio de Cabelo". O maior sucesso da dupla teve o acompanhamento de João Carlos Martins no piano. Na sequência, também com a presença do maestro no palco, grande parte da plateia se emocionou com "Ave Maria", de Bach.
      A cantora Maria Gadú foi primeira  convidada especial e subir no palco, dividindo a interpretação de "No Rancho Fundo", a terceira música. Gadú ainda não havia gravado ao lado da dupla e, apesar da experiência inédita, conseguiu transmitir todo o lamento da canção através de sua voz.
      Em seguida, os irmãos voltaram a interpretar sozinhos "A Minha Vida", versão de "My Way", de Frank Sinatra (que por sua vez, também é versão de uma canção francesa), e "Saudade da Minha Terra", clássico da música sertaneja gravada por Belmonte e Amaraí na década de 1960.
      A primeira canção não muito conhecida do público veio com a participação de Alexandre Pires. Fã de música sertaneja, o cantor, ao receber o convite para o DVD, pediu para cantar "Vez em Quando Vem me Ver", de 1995, que não chega a estar entre as maiores canções da dupla. 
     Após darem sequência com "Lágrimas", canção também pouco conhecida de grande parte do público, uma parceria antiga, de 1990, foi revivida no palco: ao lado de Fafá de Belém, os irmãos apresentaram "Nuvem de Lágrimas", um dos maiores sucessos da geração sertaneja que dominou as rádios duas décadas atrás.
      Após terem relembrado "Tenho Ciúme de Tudo", de Orlando Dias, regravada por eles em 1989, os cantores chamaram ao palco Jair Rodrigues, que foi com quem fizeram a primeira parceria da carreira, nos anos 1980. A canção escolhida foi a mesma de quase trinta anos atrás: "Majestade, o Sabiá", composição de Roberta Miranda, considerada uma das grandes canções sertanejas de todos os tempos. A apresentação contou com Xororó tocando viola, cena rara de se ver ao longo de toda a carreira da dupla.
      A primeira metade do show foi inteira feita sem interrupções, algo pouco comum em gravações de DVD. Já na segunda metade, algumas canções passaram a ser apresentadas mais de uma vez, ora por erro da dupla, ora por esquecimento da letra por parte dos convidados.
      A gravação ganhou ares bem humorados com a entrada de Fábio Jr. O cantor se apresentou de óculos, já que precisava ler a letra de "Fogão de Lenha" no monitor. Mesmo lendo, errou a letra, dando uma sequência de piadas e brincadeiras, na participação mais demorada --e divertida-- da noite.
      A apresentação seguiu com a mexicana "Malagã Salerosa", cantada da forma original, "Inseparáveis", "Separação", "Serenata" e "Sorri", versão de "Smile", de Charles Chaplin. O cantor Djavan participaria de "Sorri", mas não pôde estar presente na gravação. Segundo a dupla, a participação do cantor será gravada em estúdio e incluída no DVD.
      O grande momento da noite foi reservado para a parte final. Já emocionado, Xororó pediu que a plateia dividisse com ele a emoção de cantar ao lado dos filhos, Sandy e Junior, que se separaram em 2007. A canção escolhida foi "Se Deus me Ouvisse", e além do acompanhamento da Orquestra, contou com Junior ao violão e Sandy ao piano. O encerramento da apresentação se deu com um longo abraço entre pai e filhos, levando Xororó às lágrimas, após ter se segurado durante a música.
      João Carlos Martins voltou ao palco e Caetano Veloso foi chamado para apresentar "Céu de Santo Amaro", adaptação de "Sinfonia da Cantata", de Bach. Após a apresentação, Caetano foi aplaudido pelo gesto de beijar as mãos de Martins, que toca apenas com três dedos após diversos problemas que o fizeram perder parte do movimento das mãos.
      Antes de reunir todos os convidados no palco, Chitãozinho e Xororó ainda cantaram "Evidências", marcada pelas lanternas distribuídas ao público na entrada da Sala. Apesar do clima festivo que a canção criou, foi a vez de Chitãozinho chorar, amparado pelo irmão.
      Para o encerramento, a dupla chamou todos os convidados de volta, e apresentou o clássico "Luar do Sertão", de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco. Assim como fez há dois anos, na primeira apresentação da dupla ao lado de João Carlos Martins, Chitãozinho encerrou a noite com a frase "a música venceu", bastante usada pelo maestro.
      Com a produção executiva do cineasta Fernando Meirelles, o DVD é o terceiro e último das comemorações de 40 anos de carreira da dupla. No ano passado, Chitãozinho e Xororó gravaram "40 anos - Nova Geração", ao lado da nova geração da música sertaneja, e "40 anos - Entre Amigos", ao lado de artistas sertanejos consagrados décadas atrás.
Fonte: UOL Música